Muita gente na crônica esportiva tem criticado o aumento no número de seleções que vão disputar a próxima Copa do Mundo, em 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México. De 32 para 48 seleções, o torneio da FIFA será o maior da história, com 12 grupos de quatro equipes.
É verdade que essa ampliação pode trazer jogos tecnicamente mais fracos, com seleções de menor tradição enfrentando gigantes do futebol. Mas, por outro lado, amplia-se o alcance da maior festa esportiva do planeta. Países que jamais sonharam em disputar uma Copa, como Cabo Verde, na África, ou Nova Caledônia, na Oceania, agora têm uma chance real de participar desse espetáculo global.
A Copa do Mundo é mais do que um torneio. É um congraçamento de povos, como acontece nas Olimpíadas. É o momento em que bandeiras, idiomas e culturas diferentes se encontram em torno de uma paixão comum: o futebol.
O futebol tem essa magia – a de nivelar pessoas de diferentes origens, classes e realidades em um mesmo sentimento. E a Copa amplia essa magia ao transformar o planeta em uma só torcida.
Por isso, na minha opinião, o aumento no número de seleções não enfraquece o torneio. Pelo contrário: torna a Copa do Mundo ainda mais interessante, mais plural e, sobretudo, mais mundial.
