A tokenização de negócios, processo que substitui dados reais por sua equivalência no meio digital, já não é mais novidade no mercado financeiro. Com a segurança da tecnologia Blockchain, também não demorou para chegar no esporte. No futebol, jogadores já estão sendo ‘fatiados’ e tendo suas ‘ações’ negociadas via tokens.
No Brasil, a K10, uma startup de investimentos em jogadores de futebol, faturou R$ 600 mil nos cinco primeiros meses de operação em 2021 e espera crescer 300% este ano com o novo sócio: Paulo Henrique Ganso.
A chegada do atleta, segundo Alex Bourgeois, fundador e CEO da K10, vai servir para dar escala à plataforma, que visa crescer ainda mais sua base de atletas e quer chegar a 50 mil clientes até o fim do ano.
“Com toda a experiência e credibilidade do Ganso dentro do futebol, atreladas ao nosso modelo de negócio, visamos crescer nossa base de clientes em mais de 600% e diminuir em meses o alcance de um ticket médio maduro”, disse Alex Bourgeois, ao site mktesportivo.com.
Os investimentos são feitos por meio de tokens digitais e alguns jogadores brasileiros já são destaque dentre os mais de 20 nomes lançados. Outros nomes devem entrar em breve na plataforma.
Benefícios para o investidor
A K10 também proporciona experiências. O objetivo é oferecer benefícios de acordo com a carteira de tokens do usuário dentro da plataforma, influenciando na compra e acúmulo de ativos, que podem ser adquiridos por um valor inicial de R$ 20.
“Conseguimos propiciar desde cashbacks e descontos em ingressos de futebol ou até uma vivência única ao lado do jogador”, finalizou Bourgeois.
Em negócios tokenizados são comuns siglas como NFT, non-fungible-token (ou token não fungível). As NFTs são sequências únicas que certificam a propriedade e exclusividade de um ativo digital.