Com um histórico de violações aos direitos humanos, censura à imprensa e políticas autoritárias, a Arábia Saudita aposta no chamado ‘sportswashing‘, uma estratégia de utilizar o esporte para suavizar a imagem para o resto do mundo.
Através do PIF (Fundo de Investimento Público da Arábia Saudita) firmou parceria comercial com a FIFA e investiu pesado na Copa do Mundo de Clubes, que garantiu o engajamento dos times europeus no torneio.
O mesmo fundo já investiu 1 bilhão de dólares em 10% da DAZN, com o propósito de expandir transmissões esportivas para Oriente Médio e África. Em 2021, comprou o Newcastle, da Inglaterra, po 300 milhões de libras (aproximadamente R$ 2,2 bilhões).
Em 2023, o PIF adquiriu 75% de participação nos quatro principais clubes da Arábia Saudita, como o Al-Hilal, que disputa a Copa do Mundo de Clubes, e levou Cristiano Ronaldo, Neymar, Benzema, entre outros craques europeus para a Liga Saudita.
Escolhido como sede da Copa do Mundo de Seleções de 2034, o país investe também em tênis, boxe e, em 2028, estreará no circuito da Fórmula 1, com o GP de Qiddiya. Todos estes investimentos no esporte é para dar uma cara mais simpática à Arábia Saudita.