Boxe olímpico x profissional: você sabe qual a diferença?

FOTO: Pavel Tabarchuk

A maioria dos esportes, quando disputados nos Jogos Olímpicos, seguem as regras de suas ligas profissionais. Com o boxe não é bem assim. O boxe olímpico e o boxe profissional têm diferenças importantes entre eles e, até 2012, pugilistas profissionais não podiam participar das Olimpíadas.

A principal diferença entre as modalidades é a duração da luta. Enquanto o boxe olímpico, também chamado de amador, tem apenas 3 rounds, na versão profissional do esporte a disputa chega até 12 assaltos. E é esse detalhe que faz as 2 modalidades se tornarem visivelmente distintas para quem está assistindo. Afinal, a técnica necessária para manter 3 rounds de 3 minutos cada é completamente diferente da usada para aguentar 12 rounds.

O boxe olímpico e o boxe profissional têm dinâmicas praticamente opostas. A versão olímpica é mais veloz, já que os boxeadores precisam resolver logo o combate. Na versão profissional, os primeiros rounds são usados para estudar o oponente e assim desenvolver uma estratégia que será executada ao longo da disputa.

Outro ponto divergente entre o boxe olímpico e o boxe profissional é o número de juízes. No amador são 5 e no profissional, 3.

No boxe olímpico, homens e mulheres usam a parte de cima da vestimenta, obrigatoriamente azul para um e vermelha para o outro. No profissional, apenas as mulheres precisam usar tops.

Os calções seguem as cores das camisas no boxe olímpico, tendo um elástico largo de outra cor na cintura, para facilitar a visualização de golpes baixos. No boxe profissional, os atletas devem vestir calções de cores diferentes das dos adversários.

Em ambas as modalidades, os golpes permitidos são os mesmos. O boxeador só pode atingir o oponente com socos, com a luva fechada, acima da linha da cintura, na frente e nas laterais. Golpes nos braços não são considerados. Também não são permitidos golpes na parte de trás do pescoço ou cabeça, agarrar, chutar, dar cabeçada ou empurrar.

Só a partir da Rio 2016 foi permitido aos pugilistas profissionais participarem das Olimpíadas. Foi nesse mesmo evento que o capacete para a disputa olímpica deixou de ser obrigatório.

(Blog Netshoes)

 

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