A criação de uma Liga de Futebol no Brasil não será nada fácil. Apesar dos primeiros passos dados pela Liga do Futebol Brasileiro – Libra, 25 clubes que ficaram de fora desta primeira tentativa de organização fundaram uma ‘liga paralela’. A Liga Forte Futebol do Brasil tem o objetivo de negociar em bloco com a Libra e deve levar a proposta de um consenso para a formação de uma liga única.
“Reunidos no Rio de Janeiro, representantes de 25 clubes acabam de assinar a Ata de constituição da Liga Forte Futebol do Brasil, inclusive com a formalização de Estatuto. A Liga já nasce com 62.5% dos clubes das Séries A e B do Campeonato Brasileiro”, destaca um comunicado divulgado pela Liga Forte Futebol do Brasil.
Fazem parte do novo grupo: Athletico PR, Atlético MG, América-MG, Atlético-GO, Avaí, Brusque, Chapecoense, Coritiba, Ceará, Criciúma, CRB, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Vila Nova e Tombense.
Distribuição mais justa de receita
No centro da discussão está a divisão mais justa de receitas. Os 25 clubes da nova liga não aceitam os percentuais de divisão de receitas propostos pela Libra, com 40% do valor arrecadado dividido igualmente entre os times, 30% de acordo com a performance no campeonato e os 30% restantes envolvendo critérios de média de público nos estádios, base de assinantes no streaming, seguidores nas redes sociais, audiência na TV aberta e tamanho da torcida.
Os clubes da Liga Forte Futebol do Brasil priorizam outro modelo, com 50% fixos dividido entre todos, 25% por performance no campeonato e 25% por audiência. Além disso, desejam que no estatuto, o clube de maior cota ganhe no máximo 3,5 vezes mais do que o time de menor. Este é um tema que vai render muito e não tem hora para acabar.