Após o início do ano letivo nas redes federais de ensino, já podemos dizer que estudantes de todos os níveis estão de volta às salas de aula no Brasil. Mas como conciliar uma rotina de treinos na academia com o ritmo acelerado dos estudos dentro e fora das instituições de ensino?
Essa foi a pergunta que a potiguar Maria Luiza Açucena de Macedo, 16 anos, se fez por algum tempo, até achar o equilíbrio entre escola e academia. A jovem conta que começou a treinar em 2021 na academia Bodytech Tirol, em Natal, e, após se adaptar aos horários, os treinos foram importantes até para manter o alto desempenho na escola.
Determinada a cuidar do futuro e do corpo ao mesmo tempo, uma das estratégias de Maria Luiza foi escolher uma academia próxima à sua casa, o que diminui o tempo de deslocamento e torna mais fácil inserir o treino na rotina. “Com 5 minutos de carro ou 10 a pé, já estou lá. Vale muito a pena, pois quando vou para a academia consigo estudar melhor e me sinto menos angustiada para as provas”, conta.
Personal há 8 anos também na Bodytech Tirol, Mylena Melo tem bastante experiência acompanhando o treino de jovens como Maria Luiza e garante que a prática é positiva. “Ter uma rotina ativa é muito benéfico, principalmente por causa dos hormônios liberados durante os exercícios. Os jovens estudantes saem com aquela sensação de bem estar e ainda têm a oportunidade de soltarem toda a ansiedade e tensão do corpo”, explica Mylena.
Os hormônios citados pela profissional da educação física são, principalmente, a endorfina e a serotonina. Além da sensação de bem estar, eles também inibem o estresse e a irritação, sentimentos que geralmente estão presentes na rotina dos estudantes, o que afeta negativamente o foco e prejudica a fixação de conteúdo.
Segundo Mylena, a soma de todos os benefícios ultrapassa a dificuldade que alguns estudantes podem ter de inserir os treinos na rotina. “É importante pensar na academia como um momento de manutenção da saúde física e mental, e é muito benéfico começar a ter esse autocuidado desde a adolescência”, conclui.
