Lionel Messi é o mais novo reforço da Inter Miami. Na próxima temporada, o argentino vai disputar a Major League Soccer (MLS) – liga de futebol profissional dos Estados Unidos. O anúncio foi feito pelo próprio jogador, em entrevista aos jornais Sport e Mundo Desportivo.
De acordo com a BBC, rede britânica de TV da Inglaterra, o jogador de 35 anos vai assinar por duas temporadas com um salário anual de 60 milhões de euros (aproximadamente R$ 315 milhões). O Inter Miami será a terceira equipe na carreira de Messi, que teve uma passagem apagada pelo Paris Saint-Germain (PSG) nas duas últimas temporadas.
O portal The Athletic revelou que Messi descartou a Arábia Saudita, apesar da proposta bilionária (R$ 2 bilhões) anual para vestir a camisa do Al-Hilal. Ele preferiu Miami, onde já tem residência fixa.
Antes de assinar com o time norte-americano, Messia ainda tentou um acordo para retornar ao Barcelona, onde despontou como um dos maiores jogadores do futebol mundial. Mas, apesar do esforço, o Barça não chegou a um acordo.
Novos centros do futebol
Não é de hoje que os Estados Unidos tentam popularizar o futebol na terra onde impera o basquete, o futebol americano e o beisebol.
David Beckham, Thierry Henry, Ibrahimovic, Drogba, Rooney e Kaká são algumas das estrelas do futebol mundial que já desfilaram pelos gramados sintéticos da MLS.
Sede da próxima Copa do Mundo FIFA Masclino, em 2026, os EUA volta a se movimentar para tornar o país um dos centros do futebol mundial. E a vinda de Messi reforça esse movimento.
Depois de surpreender na Copa do Catar, com a Seleção vencendo (2 x 1) a Argentina na fase de grupos, a Arábia Saudita, também, deu início a um movimento para popularizar o futebol no país.
Com apoio estatal, os clubes estão investindo pesado nas contratações. Depois de Cristiano Ronaldo na temporada passada, essa semana foi a vez de Karim Benzema, ex-Real Madrid.
Na década passada, a China já havia tentado movimento semelhante, contratando, principalmente, jogadores brasileiros. Mas, não deu muito certo. Será que EUA e Arábia Saudita vão conseguir?