Palco dos Jogos de 2016, o Campo de Golfe Olímpico da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro completa 10 anos em 2025, com um histórico de competições importantes e prêmios internacionais.
Idealizado pelo empresário Pasquale Mauro, para ser entregue à Prefeitura do Rio, o projeto foi o primeiro a ganhar o Green Star Award, prêmio concedido pela principal publicação do setor no mundo, a Golf Digest,
O reconhecimento se deu pelo cumprimento das rígidos parâmetros ambientais do projeto, que possibilitaram a recuperação da biodiversidade local, através do transplante de 19 mil metros quadrados de vegetação de restinga e do plantio de 400 mil mudas de árvores nativas. À época, a ação foi considerada uma das maiores iniciativas de recuperação ambiental do país.
Revitalização da área
O campo ocupou uma área de Pasquale Mauro que no passado era utilizada para mineração de areia, matéria-prima para a indústria imobiliária da Barra da Tijuca e para empresas de grande porte. O projeto do circuito de golfe foi concebido para promover a revitalização do terreno.
O projeto do campo é de autoria da americana Hansen Golf Course Design, escolhida a partir de um concurso internacional promovido pelo Comitê Rio 2016. Gil Hansen, fundador da empresa, é considerado um dos mais respeitados projetistas de circuitos de golfe do mundo.
Os torneios masculino e feminino da Rio 2016, que não faziam parte da jornada olímpica desde os Jogos de Saint Louis, em 1904, foram vencidos pelo britânico Justin Rose e pela sul-coreana Inbee Park. A gestão do campo passou à Prefeitura do Rio ainda em 2015 e, depois dos Jogos, em 2016, a administração pública, através de licitação, entregou a gestão a uma concessionária.
Falecido em 2016, o idealizador do campo, Pasquale Mauro, deixou um legado de empreendimentos na Barra da Tijuca que inclui, além do campo de golfe, uma casa de espetáculos, um hotel e um hospital.
