A vitória inédita de Hugo Calderano na Copa do Mundo de Tênis de Mesa, neste domingo (20), em Macau, representa mais do que um título: marca um divisor de águas para o esporte no Brasil e nas Américas.
Ao derrotar o chinês Lin Shidong, número 1 do mundo, por 4 sets a 1, o carioca de 28 anos tornou-se o primeiro atleta fora da Europa e da Ásia a conquistar o título mundial, quebrando paradigmas e abrindo novos caminhos para o tênis de mesa brasileiro.
O feito, celebrado por torcedores e autoridades, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que destacou o “desempenho incrível” do atual número 4 do ranking mundial, dá novo fôlego à modalidade no país. Calderano, apoiado pelo programa Bolsa Atleta desde os 15 anos, soma agora 25 títulos no circuito internacional, incluindo três medalhas de ouro em Jogos Pan-Americanos e uma semifinal olímpica histórica em Paris 2024.
A campanha impressionante na China — com vitórias sobre os três melhores do mundo — consolida Calderano como referência global no esporte. Mas o impacto vai além das quadras: seu sucesso deve impulsionar o interesse de jovens atletas e fortalecer programas de base no Brasil, ainda em busca de uma estrutura sólida comparável às potências asiáticas e europeias.
“É um orgulho representar o Brasil nesse nível. Quero que mais atletas acreditem que é possível chegar aqui”, afirmou Calderano, após a final.
A expectativa agora é de que a conquista ajude a atrair mais investimentos, popularize o esporte nas escolas e incentive novos talentos a trilharem o mesmo caminho. Com Hugo como símbolo de excelência, o tênis de mesa brasileiro vive um momento histórico e promissor — e, ao que tudo indica, está apenas começando.
