O 18º Campeonato Mundial de Atletismo começa nesta sexta-feira (15) e segue até o dia 24, no emblemático Estádio Hayward Field, em Eugene, Oregon. O Sportv transmite a competição.
As provas de maratonas serão disputadas num circuito de 14 km entre Eugene e Springfield e as de marcha atlética (20 km e 35 km) ocorrerão num circuito de 1 km próximo ao Estádio Autzen, que faz parte do complexo esportivo da Universidade do Oregon.
A edição número um do Mundial foi realizada em 1983, em Helsinque, Finlândia. Agora, 39 anos depois, os Estados Unidos serão sede do evento pela primeira vez no torneio adulto ao ar livre, com um ano de atraso.
A competição estava prevista para 2021, mas foi adiada em função da pandemia global da COVID-19, que alterou os Jogos Olímpicos de Tóquio de 2020 para o ano passado. A equipe norte-americana com 150 atletas será fortíssima e candidata a manter sua hegemonia.
O maior: 2 mil atletas de 200 países
O Mundial de Atletismo, como sempre, é o maior entre todas as modalidades esportivas, ficando abaixo só mesmo dos Jogos Olímpicos em termos de participantes. Este ano, a competição reunirá 2 mil atletas de 200 países.
O Brasil, desde 1983, conquistou 13 medalhas, sendo uma de ouro, seis de prata e seis de bronze. A expectativa é de bons resultados.
“O Brasil tem uma equipe grande, com 58 atletas, e o destaque é o fato de termos classificado três atletas em algumas provas – nas de campo, no disco feminino, no peso masculino e no triplo masculino, o que mostra evolução. E também nos 20 km marcha masculino, nos 35 km marcha feminino, nos 100 m, nos 200 m e nos 110 m com barreiras”, comentou o treinador-chefe Victor Fernandes.
“Mostra o trabalho que o Brasil tem feito na formação e na preparação de mais atletas em condições de participar e competir num campeonato mundial.”
Fabiana Murer tem duas medalhas no salto com vara em mundiais – ouro em Daegu-2011 e prata em Pequim-2015. Aposentada das competições e trabalhando como fisioterapeuta, ela comentará o Mundial para o SporTV, que transmitirá a competição para o Brasil.
“Acredito que será um Mundial muito forte, por ser nos Estados Unidos. Eles sempre crescem competindo em casa. Eu vi isso no Mundial Indoor de Portland, em 2016, e acho que agora não vai ser diferente, ainda mais em um estádio histórico para eles e que competiram lá no campeonato nacional em junho”, lembrou Fabiana Murer, integrante do Programa Ídolos da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
“O Brasil está indo com um time bom, forte, é um time grande, muitos atletas vão ganhar experiência e têm de buscar suas melhores marcas e temos bastante chance de finais, principalmente com os homens. Vou acompanhar de pertinho, assistindo, comentando e torcendo para nossos atletas”, concluiu.
A Prevent Senior NewOn é patrocinadora do atletismo brasileiro.
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