Brasil busca feito inédito no Pré-Olímpico Rugby Sevens

FOTO: Divulgação

Para as Yaras, a equipe feminina do Brasil, conquistar o Pré-Olímpico de Rugby Sevens 2023 na América do Sul não é uma tarefa tão árdua. Para os Tupis, a equipe masculina, trata-se de um resultado inédito. Esse é o desafio que os atletas terão pela frente em Montevidéu, no Uruguai, entre 17 e 18 de junho.

A competição vai garantir uma vaga direta aos Jogos Olímpicos Paris 2024 para o campeão de cada gênero. Já o segundo e terceiro colocados terão mais uma chance com o Pré-Olímpico global, que acontecerá no primeiro semestre de 2024 e sem sede definida. Nele, mais um país garante a classificação Olímpica.

O caminho dos Tupis ficou mais fácil, ou melhor, menos difícil nesta temporada. A Argentina, principal potência do continente, garantiu vaga Olímpica direta pelo circuito mundial do rugby sevens. Dessa forma, resta “apenas” o Uruguai, que também está na elite do torneio, e o Chile, que ficou à frente do Brasil em 13 das 16 edições realizadas do Sul-Americano da modalidade.

“Para a gente, o caminho vai ser duro porque temos que ganhar do Uruguai. A Argentina já facilitou nosso trabalho, se classificando direto, mas não vai ser um trabalho muito fácil. Estamos nos preparando para isso”, comentou Aramis Padilla, 19 anos, uma das revelações brasileiras da modalidade e no grupo que se preparou para o Pré-Olímpico de Rugby Sevens 2023.

Os Tupis têm uma participação Olímpica: Rio 2016, quando entrou como país-sede. Sem a Argentina, o objetivo é repetir a campanha surpreendente do pré-olímpico dos Jogos de Tóquio 2020. A equipe derrotou Chile e Uruguai na fase de grupos e avançou até à final, perdendo justamente para os argentinos.

As Yaras, por sua vez, formam a principal seleção de rugby do continente. Além de competirem regularmente na elite do esporte, elas conquistaram o Sul-Americano em 20 das 21 edições realizadas. No último pré-olímpico, venceram suas seis partidas com pelo menos dois tries de vantagem sobre as rivais.

EQUIPES

Tupis

Andrei Henrique Souza (Jacareí, SP)
Aramis Padilla (SPAC, SP)
Ariel Rodrigues (Poli, SP | Cobras)
Carlos “Hamburgão” Moura (Jacareí, SP)
Daniel “Maranhão” Lima (Poli, SP | Cobras)
David “Bob” Muller (Pasteur, SP)
Douglas Rauth (Curitiba, PR | Cobras)
Laurent Bourda-Couhet (Barcelona, Espanha)
Lorenzo Massari (Calvisano, Itália)
Lucas Drudi (Jacareí, SP)
Matheus “Nego” Cláudio (Jacareí, SP | Cobras)
Moisés Duque (Académica, Portugal)
Robson “Varejão” Morais (Pasteur, SP | Cobras)
Sérgio Luna (SPAC, SP | Cobras)
Widson “Cafu” Menezes (Niterói, RJ)
Treinador: Lucas “Tanque” Duque

Yaras

Aline Furtado (USP, SP)
Andressa Alves (El-Shaddai, RJ)
Carlyne Carvalho (Delta, PI)
Eshyllen Coimbra (El-Shaddai, RJ)
Gabriela Lima (El-Shaddai, RJ)
Gisele Gomes (SPAC, SP)
Isadora Lopes (Melina, MT)
Luiza Campos (Charrua, RS)
Marcelle Souza (El-Shaddai, RJ)
Mariana Nicolau (São José, SP)
Marina “Tchoba” Fioravanti (Band Saracens, SP)
Milena Mariano (São José, SP)
Natália Rosa
Rafaela Zanellato (Curitiba, PR)
Thalia Costa (Delta, PI)
Thalita Costa (Delta, PI)
Yasmim Lima (Melina, MT)
Treinador: Will Broderick

Mais informações: olympics.com

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