Muitas mulheres se questionam sobre a possibilidade de continuar praticando exercícios físicos durante a gravidez. Afinal, é natural ter preocupações com a segurança e o bem-estar do bebê. No entanto, estudos recentes têm revelado que treinar durante a gestação pode trazer uma série de benefícios tanto para as mães quanto para os pequenos.
Quem sente esses benefícios na pele é a potiguar Tuíla Barreto Firmo, que já treina com a pequena Laís fazendo companhia de dentro da barriga desde outubro de 2022. Além de ajudar com as dores no corpo características da gestação, manter o condicionamento físico e disposição, a mamãe Tuíla conta que sente os impactos do exercício no ganho de peso.
“Manter o hábito de ir à academia ajudou demais a manter minha saúde. Ganhei apenas 9 quilos até as 33 semanas de gravidez e ainda consegui manter a glicose equilibrada e evitar a diabetes gestacional”, conta.
Além dos benefícios físicos, a prática de exercícios durante a gravidez pode ter impactos positivos no desenvolvimento do bebê. Estudos científicos indicam que bebês de mães ativas tendem a ter um melhor desenvolvimento neurológico e uma predisposição a um peso saudável ao nascer.
Já na reta final da gestação, a potiguar tem uma rotina de treinos bem estabelecida, mas no começo não era bem assim. Nas primeiras semanas de gravidez, os enjôos constantes que tiravam a energia e disposição de Tuíla acabaram limitando o desempenho da gestante dentro da academia. No processo de voltar aos exercícios com mais vigor após esse período, o suporte de profissionais da educação física em conjunto com o acompanhamento médico foi crucial.
Durante todos os altos e baixos dos quase 9 meses, foi o profissional de Educação Física Thiago Siqueira que esteve ao lado da potiguar na academia Bodytech Tirol, em Natal. Com 14 anos de atuação na área, ele já teve a oportunidade de orientar os treinos de várias futuras mamães, e conta que o objetivo é manter a saúde e o movimento, mas sem tentar levar o corpo ao limite.
“É interessante trabalhar a força sempre que possível, principalmente nas musculaturas estabilizadoras e que podem ajudar no trabalho de parto. Além disso, é sempre bom fazer exercícios aeróbios com intensidade leve ou moderada”, explica Thiago.
A história de Tuíla é uma dentre as de várias mães que estão cada vez mais entendendo que a gravidez não é uma doença, logo, não é necessário ficar acamada durante todo o processo, ou até mesmo se sentir limitada. “Aconselho demais para todas as mães, não só por causa do ganho de peso ou os benefícios à saúde, mas por causa da disposição que os exercícios garantem nessa fase”, conclui Tuíla.