A Série B do Campeonato Brasileiro 2023 perdeu valor. Uns atribuem o fato à falta de apelo comercial, por não contar com nenhum “clube grande” – Vasco, Grêmio, Cruzeiro e Bahia subiram para a Série A em 2022. Outros afirmam que há uma desvalorização natural de mercado, com o fim do contrato com a Globo.
A pouco mais de dois meses do início da competição, as negociações pelos direitos de transmissão da Série B do Brasileiro de 2023 continuam congeladas.
Globo, SBT e ESPN manifestaram interesse, chegaram até a preparar propostas, mas não compareceram ao dia previsto para a concorrência conduzida pela agência IMG, contratada pela Confederação Brasileira de Futebol – CBF. Os clubes já começam a demonstrar preocupação, já que a cota de TV é a principal receita da temporada.
Por enquanto, segundo apurou Marcel Rizzo, do UOL, as respostas enviadas, em meados de janeiro, totalizavam R$ 80 milhões por ano para todas as plataformas oferecidas: TV aberta (que inclui streaming gratuito), TV fechada (dois pacotes), pay-per-view e highlights, os melhores momentos dos jogos quase em tempo real. A quantia é mais de 60% menor do que os R$ 220 milhões que a Globo pagou no ano passado.
O curioso é que além da Série A, que promete ser uma das mais equilibradas e difíceis, desde o início dos pontos corridos, as Séries C e D já contam com a certeza de transmissão. Apenas a divisão de acesso do Campeonato Brasileiro continua no ‘escuro’.