O Circuito Nacional de Xadrez 2025 chega à metade do calendário com motivos de sobra para comemorar. Em uma temporada marcada por recordes e alto nível técnico, o xadrez brasileiro consolida seu maior circuito da história, reunindo 1.375 enxadristas em 13 etapas realizadas em todas as regiões do país.
O crescimento do circuito nos últimos anos é notável. De 22 etapas em 2022 pulou para 40 em 2024, mantendo a curva ascendente na edição de 2025, com recordes de participação e presença de público. A pluralidade regional e o equilíbrio entre veteranos consagrados e jovens talentos têm sido marcas desta temporada.
Para o presidente da Confederação Brasileira de Xadrez, Máximo Igor Macedo, o crescimento do xadrez é a consolidação de um projeto nacional. “O que estamos vendo em 2025 é mais que um circuito: é a consolidação de um projeto nacional. O xadrez está em todos os cantos do país — com qualidade, disputa e representatividade. Agora é hora de manter o ritmo e elevar ainda mais o nosso esporte”, comentou.
Na liderança da classificação geral está o Mestre Nacional Vitor Firmo (RN), com impressionantes 20 pontos. Logo atrás, vem o Grande Mestre Darcy Lima (SC), com 19,5 pontos, seguido de perto por MN Marcello Urquiza (PB), com 19. A briga pelo título permanece em aberto, com vários jogadores na cola dos líderes como MN Anderson Donay Martins (SC) e o GM André Diamant (SC), ambos com 17 pontos.
Entre as mulheres, a WIM Juliana Sayumi Terao (SC) tem sido o grande nome, liderando com 11,5 pontos. A peruana WIM Fiorella Contreras Huaman, convidada internacional, aparece em segundo com 7,5 pontos, seguida por WFM Juliana F. T. Silva (SC), com 6.0 pontos. O circuito também tem proporcionado espaço para diferentes nomes brilharem. De Brasília a Caruaru, passando por Floripa, São Paulo e Cidreira, os campeões mostram a força e a diversidade do xadrez nacional.
Entre eles o GM Darcy Lima (SC), campeão do Brasília Chess Open; GM Alexandr Fier (SC), vencedor do BCS Floripa 2025; MF Luigy Lira de Siqueira (DF), campeão do Sampa Chess Open; MN Francisco Allysson Muniz (RN), ouro no ABXP 2025; MF Paulo Jatobá de Oliveira (BA), destaque no XIV Bobby Fischer e MI Lucas do Valle Cardoso (SC), vencedor do Cidreira Open.
Com a segunda metade do circuito se aproximando, a expectativa é de mais emoções, pois o título de 2025 ainda está em aberto. “O que estamos vendo em 2025 é mais que um circuito: é a consolidação de um projeto nacional. O xadrez está em todos os cantos do país — com qualidade, disputa e representatividade. Agora é hora de manter o ritmo e elevar ainda mais o nosso esporte.”
