Flamengo campeão e basquete sonha mais alto

FOTO: Paula Reis | Flamengo

O Flamengo voltou ao topo do basquete continental ao conquistar, neste sábado (19), o bicampeonato da Champions League das Américas (BCLA), após uma vitória dominante sobre o Boca Juniors, da Argentina, por 83 a 57, no Maracanãzinho. O título, que encerra uma sequência de duas derrotas em finais, renova as esperanças de protagonismo do basquete brasileiro no cenário internacional.

Sob o comando do técnico argentino Sergio Hernández, que assumiu a equipe no meio da temporada, o Rubro-Negro impôs seu ritmo desde o início e não deu chances ao adversário. Com 16 pontos, Gui Deodato foi o cestinha da decisão, enquanto o armador Alexey brilhou ao ser eleito o MVP do torneio.

A conquista não é apenas um troféu a mais na galeria rubro-negra, mas um sinal claro da evolução do basquete nacional. Com clubes como Flamengo, Franca e São Paulo se destacando na BCLA — torneio que reúne os melhores da América Latina — o Brasil começa a recuperar parte do prestígio que marcou sua rica história no esporte, especialmente nas décadas de 1950 e 1960.

A pergunta que ecoa nas arquibancadas e bastidores é direta: o basquete brasileiro está pronto para voltar a ser protagonista mundial? A resposta talvez esteja no investimento contínuo em estrutura, formação de atletas e, como mostrou o Flamengo, em projetos esportivos consistentes e ambiciosos.

Por ora, o torcedor comemora. Mas a sensação é de que há espaço para sonhar mais alto. E talvez, num futuro não tão distante, o Brasil volte a ocupar seu lugar entre as potências do basquete global.

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