Divididos em dois grupos de liga, os clubes da elite do futebol brasileiro aproveitaram a Lei do Mandante para negociar os contratos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro, a partir de 2025.
Antes dominada pelo grupo Globo, as transmissões do Brasileirão serão pulverizadas em várias emissoras e formatos. Os valores negociados podem chegar até R$ 4,5 bilhões para as empresas de mídia.
Só a Globo, que negociou com a Libra o pacote do futebol nacional, que inclui além do Brasileirão a Copa do Brasil, deve ficar com R$ 2,5 bilhões. Amazon, Ambev, Bet Nacional, Itaú, Natura, Vivo e Stellantis (Fiat e Jeep) pagaram, cada uma, R$ 270 milhões por cota.
A Record entrou na briga e deve alcançar os R$ 2 bilhões. Na emissora paulista, o valor das cotas gira em torno de R$ 432 milhões. Amstel, Sportingbet, EstrelaBet, GM e Burger King são os cotistas.
A novidade é a entrada do streaming nesta divisão de transmissão do Brasileirão. A CazéTV, através do Youtube, pode faturar até R$ 469 milhões. A plataforma firmou acordo com a outra liga, a LFU. Com cotas no valor de R$ 67 milhões, Casas Bahia, Claro, Hypera, McDonald’s, PagBank, Stellantis e Unilever são os patrocinadores para os jogos no Youtube.
*Com informações da Meio&Mensagem