Enquanto os investidores das SAFs não entenderem que transparência é fundamental para administrar o departamento de futebol de um clube, no Brasil, o negócio não anda.
Vasco e América de Natal são alguns exemplos. A falta de transparência quando se soma aos resultados negativos dentro de campo vira uma bomba.
No Vasco, foi parar na Justiça e virou uma queda de braço entre Pedrinho, presidente do clube, com a 777, empresa que comprou o futebol do clube carioca.
Já no América, depois da eliminação precoce na Série D do Brasileirão, Pedro Weber Braga, CEO da SAF do América, resolveu realizar uma tardia coletiva de imprensa.
Objetivos: tentar explicar o motivo da eliminação precoce do time no Campeonato Brasileiro e como anda o relacionamento com a diretoria da associação América, depois de tantas notícias especulativas divulgadas nos últimos dias.
Ele negou, inclusive, uma suposta dívida que a Hype, investidora do futebol do América, teria com o próprio clube. Também negou qualquer tipo de negociação para vender o futebol do clube para outros investidores ou outra empresa.
Ou seja, é tão simples ter um canal de comunicação para informar ao torcedor e manter um bom relacionamento com a imprensa, não é? Se tivesse tido mais transparência, todo esse disse-me-disse e especulações teriam sido evitados.
E isso vale para qualquer negócio, qualquer empresa. No futebol ainda mais, porque mexe diretamente com a paixão do torcedor.