Um dos maiores benefícios proporcionado ao esporte pela tecnologia é a inibição de alguma injustiça. É o que diz acreditar Ivan Marinho, professor de marketing esportivo pela ESPM, em entrevista ao Meio & Mensagem.
No futebol, o uso do árbitro assistente de vídeo (VAR, do inglês Video Assistant Referee) já é considerado um grande avanço, em que pese os atrasos para analisar um lance e algumas interpretações que, no mínimo, geram discussões.
Para o Mundial do Catar, em novembro e dezembro, a FIFA já anunciou que vai implantar inteligência artificial (IA) para rastrear os corpos dos jogadores e traçar, com mais precisão, a linha de impedimento. Com mais dados à disposição, espera-se mais precisão nas decisões.
A tecnologia já está presente – e sempre em evolução – em outras modalidades, como tênis, vôlei, basquete, futebol americano, atletismo ou natação. Mais recentemente, a Confederação Brasileira de Rugby, em parceria com a Pro Soccer, desenvolveu um aplicativo com base em dados para aprimorar a performance dos atletas em campo.
Fora do campo de disputas, o Palmeiras, em parceria com a Sport by Fort Consulting, criou um serviço de concierge exclusivo para os torcedores que frequentam a Allianz Arena, que leva o pedido diretamente aonde o torcedor está
O São Paulo Futebol Clube criou o Inova.São, um hub de inovação que auxilia o clube a aumentar tanto sua competitividade esportiva quanto suas fontes de receita.
E ainda: bancos de dados se tornaram ferramentas para o desenvolvimento de atletas, câmeras aumentam a qualidade de exibição dos jogos, que se tornam grandes espetáculos.
“Seja na experiência, seja no VAR, todas essas são soluções são próximas, mas usam o esporte como grande vitrine. Existe uma oportunidade de crescimento”, afirmou Martinho, da ESPM, à Meio & Mensagem.