Bronze na edição de 2023, o Brasil desembarcou no México, em Aguascalientes, local da Copa Pan-Americana 2025 de Badminton, e está nos preparativos finais para debutar na competição nesta quinta-feira (13).
O selecionado comandado pelo técnico Marco Vasconcelos enfrenta Peru e El Salvador pelo Grupo C do torneio. E a estreia será diante do time salvadorenho, às 13h00 (horário de Brasília). Em seguida, no mesmo dia, ainda sem horário definido, a equipe peruana será a rival. O técnico da seleção brasileira projetou a participação do país no evento, apontou as expectativas e explicou sobre a preparação.
“Sempre que o Brasil participa deste tipo de evento, um torneio por equipes, nós gostamos e temos como meta chegar sempre no pódio. Por duas vezes, a gente teve o título na mão e ele escapou. E é sempre um sonho nosso e trabalhamos todos os dias para que o lugar mais alto do pódio seja uma realidade. Somos um time humilde, dedicado, respeitamos os nossos adversários, mas o objetivo é o pódio. Esse é o nosso objetivo na Copa Pan-Americana”, afirmou Marco Vasconcelos.
“O time trabalhou bem, treinou forte. Foram três semanas de grande volume com baixa intensidade e, posteriormente, fizemos a transição para muita intensidade e baixo volume, com dois microciclos pré-competitivos, onde exploramos muito a parte tática, falamos sobre os adversários e estamos preparados para a primeira competição do circuito mundial do ano. Será também um campeonato que vamos testar nossos atletas, ver o trabalho que fizemos e o que é que precisamos mudar para a continuidade do trabalho”, concluiu o treinador do Brasil.
Atletas querem título e vaga no Mundial
Os técnicos Marco Vasconcelos e Fabiana Silva terão à disposição 17 atletas na Copa Pan-Americana. No masculino, as opções dos treinadores são Jonathan Matias, Davi Silva, Fabricio Farias, Izak Batalha, Matheus Voigt, Caio Henrique da Silva, Joaquim Mendonça, João Mendonça e Kauan Sttocco. Já no feminino, Juliana Vieira, Samia Lima, Jaqueline Lima, Tamires Santos, Jesiane Alves, Sânia Lima, Ana Júlia Ywata e Rosalina Souza são as representantes do Brasil na competição. Ygor Coelho estava entre os convocados, porém, no desembarque no México, ele teve problemas com visto para entrar no país e não poderá representar o Brasil.
“As minhas expectativas particulares, e a da equipe inteira, são as mesmas. A gente quer dar o nosso melhor. Treinamos bastante para isso, um mês de pré-temporada, e acredito que todo mundo está bem para a competição, para chegar lá e ter como objetivo final sair com o título. Já batemos na trave algumas vezes, então o objetivo agora é chegar e ganhar a final. E tem esse prêmio extra, vamos dizer assim, que a equipe campeã tem a vaga para o Mundial. Então, seria uma grande conquista ter essa classificação”, disse a atleta Jeisiane.
“O grupo inteiro está bem sólido fisicamente e tecnicamente. Como é um campeonato por equipes, todo o time tem que estar na mesma frequência e penso que o principal desafio é não deixar a pressão abalar. Então, a gente não pode chegar lá e tentar impressionar outros países, outros adversários. A gente tem que jogar com o objetivo de ganhar. A nossa meta é o ouro ou a prata. A gente não quer voltar para casa abaixo dessas duas colocações. Então, se a gente não conseguir, creio eu que toda a equipe vai ficar frustrada”, declarou Izak Batalha.
Segundo regulamento, apenas o campeão da Copa Pan-Americana se classifica para o Mundial, evento que será em Xiamen, na China, entre 27 de abril e 4 de maio. Em 2023, o Brasil chegou à semifinal e acabou superado pelos Estados Unidos, por 3 a 1. A vitória da seleção brasileira foi na simples masculina, com Jonathan Matias. Na disputa do bronze, Fabricio Farias e Jaqueline Lima fizeram 1 a 0 contra o México. A equipe mexicana virou para 2 a 1, mas Juliana Viana empatou (2 a 2) e Samia Lima e Sânia Lima fecharam em 3 a 2.
Principais adversários do Brasil
Na última edição da Copa Pan-Americana, a decisão foi entre Canadá e Estados Unidos, com a equipe canadense conquistando o título. Izak Batalha acredita que os medalhistas de ouro e prata de 2023 serão, novamente, os maiores rivais do Brasil. “Nosso principal adversário é o Canadá. É um rival bem frio. Já a gente acaba, às vezes, levando um pouco na emoção. O brasileiro se emociona em alguns golpes e jogadas e isso acaba nos afetando”, afirmou Izak Batalha.
“Os Estados Unidos também são um adversário bem forte. Não posso tirar esse mérito. E, correndo por fora, tem o México. Então, vamos dizer que, os mais fortes, são as seleções de Canadá, Estados Unidos e México. Esses são os três pesos pesados das Américas, os times mais fortes que a gente terá que bater”, concluiu o jogador. Assim como Izak Batalha,a atleta Jeisiane Alves listou os oponentes mais complicados que o Brasil terá pela frente na Copa Pan-Americana.
“Se a gente for fazer uma retrospectiva dos últimos torneios por equipes da Copa Pan-Americana, quem tem ficado no pódio são as seleções do Brasil, Canadá e Estados Unidos. Então, acho que esses serão os principais países que a gente vai enfrentar. Óbvio que todos os outros países são muito bons, é sempre um desafio, mas acho que as principais equipes ali são Estados Unidos e Canadá”, finalizou Jeisiane Alves.
