Jogadores se decepcionam com a prata no vôlei

FOTO: Reprodução

Por Kolberg Luna*

O segundo lugar no voleibol masculino, em Los Angeles/1984, batizou, para sempre, uma geração como sendo “de prata”.

Se, por um lado, era positivo ver o resultado para o Brasil que nunca tinha ido tão longe naquele esporte, por outro, era a errada sensação pelo brasileiro de que o segundo lugar é o “primeiro dos últimos”.

Quem incorporou a primeira tendência foi Bernard, que no pódio balançava a bandeira brasileira enquanto era tocado o hino americano, país que venceu o ouro olímpico naquela categoria.

Já o semblante de insatisfação era todo de Badalhoca, o “Badá”. O atleta mostrou-se arrasado com a derrota. Ao receber sua medalha, retirou-a do pescoço e enfiou no bolso do agasalho, sem nem ao menos olhar para ela.

Dados de pesquisa: Brasileiros Olímpicos (Lédio Carmona), Jorge Luiz Rodrigues e Tiago Petrik)

 

*Servidor público, Bacharel em Direito, jornalista e escritor, Kolberg Luna empresta seu vasto conhecimento sobre pesquisa, história e curiosidades do esporte, como colaborador do BE.

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