Estaduais no Brasil: uma relação de amor e ódio

FOTO: Victor Ferreira | Vitória

Tradicionalíssimos no século passado, principalmente, por potencializar a rivalidade local, os Campeonatos Estaduais dividem opiniões hoje em dia.

Assim como o Brasil político, estas competições vivem da polarização entre os que aprovam e os que desaprovam.

O fato é que alguns campeonatos, como os de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará já estão com a bola rolando, desde a semana passada.

Outros mais charmosos e tradicionais, por assim dizer, começaram nesta quarta-feira (17). É o caso do Campeonato Carioca, que tem transmissão pela Band e CazéTV (jogos do Vasco).

Os grandes clubes do país usam o início dos Estaduais como pré-temporada. O Flamengo, por exemplo, vai disputar dois jogos, da segunda e terceira rodadas, com um time aspirante, já que o profissional vai participar de amistosos nos EUA.

Mas, na estreia desta quarta (17), em Manaus, o rubro-negro entrou em campo com força máxima e goleou o Audax Rio pelo placar de 4 x 0. A renda foi recorde na Arena Amazônia: R$ 6.574.690,00 para aproximadamente 45 mil pessoas.

Apenas os jogos em João Pessoa e Natal, da “turnê pelo Norte e Nordeste”, serão com times alternativos.

Apesar da pouca importância que se dá aos Estaduais atualmente, essa primeira competição do ano costuma derrubar treinador. Basta uma derrota para o rival numa decisão.

Para os estados que não contam com clubes das Séries A e B – a maioria localizados nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste -, os Estaduais se transformaram em eliminatórias para competições regionais e nacionais, distribuindo vagas para as Copas do Nordeste e Verde, além de Copa do Brasil e Série D do Brasileirão.

Soma-se a isso, o peso político das Federações, que devem manter os Estaduais ainda por muito tempo para desespero de quem vota pelo fim do torneio.

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