A SAF (Sociedade Anônima do Futebol) é uma proposta de modernização e profissionalização da gestão dos clubes de futebol no Brasil.
A ideia surgiu com base em modelos bem-sucedidos adotados em países europeus, como Espanha, Itália e Portugal, onde os clubes de futebol operam como sociedades anônimas, permitindo uma gestão mais transparente e orientada aos resultados.
Referências
A Lei Lei nº 14.193/2021 foi sansionada pelo Governo Federal em agosto de 2021 e ficou conhecida como Le do Clube-Empresa.
Pela nova legislação, os clubes que virarem empresas vão poder emitir títulos de dívida (debêntures-fut), atrair fundos de investimento e lançar ações na bolsa de valores. A Sociedade Anônima do Futebol cuida somente do futebol masculino e do feminino, excluindo outros esportes.
Benefícios do modelo SAF
Transparência e Governança Corporativa: A adoção da estrutura de SAF exige padrões mais rigorosos de governança corporativa, com contabilidade mais transparente e regras claras para a gestão dos clubes.
Captação de Investimentos: A transformação em SAF permite que os clubes captem investimentos de maneira mais eficiente, seja por meio de emissão de ações, dívidas ou outras formas de financiamento no mercado.
Sustentabilidade Financeira: Com uma estrutura empresarial e regras claras, os clubes têm melhores condições de planejar suas finanças e garantir sua sustentabilidade a longo prazo.
Exemplos
Em países como Espanha e Inglaterra, clubes como Real Madrid, Barcelona, Manchester United e Liverpool operam sob estruturas semelhantes à SAF, o que lhes permitiu alcançar altos níveis de profissionalismo e sucesso comercial.
No Brasil, embora a maioria dos clubes ainda opere sob o modelo associativo, o debate sobre a transição para a SAF tem ganhado força. Clubes como Cuiabá, Bahia, Bragantino, Botafogo, Vasco, Cruzeiro e América de Natal têm explorado essa transição, buscando atrair investidores e melhorar sua gestão.
A implementação da SAF no Brasil representa um passo significativo para o futebol brasileiro, buscando alinhar os clubes a padrões internacionais de gestão e garantir sua competitividade e sustentabilidade no cenário global do futebol.