O que era pra ser entretenimento, virou câncer

FOTO: Reprodução | Redes Sociais

As torcidas organizadas de clubes do futebol brasileiro ainda vão acabar com o esporte no país.

A frase parece forte, mas podemos chegar a esse ponto, se nada for feito. E agora! Os atos de vandalismo de membros destas torcidas, nitidamente não contralados pelos gestores destas mesmas torcidas, só aumentam, dentro e fora dos estádios.

Fico com a indagação de Enderson Moreira, técnico do Sport: “será que vão esperar acontecer algo mais grave ou morrer alguém?”

Santos e Vasco devem ser penalizados, por causa do vandalismo de seus torcedores no atual Campeonato Brasileiro da Série A. No mínimo, 30 dias com perda de mando de campo, muito prejudicial para ambos.

Mas, só isso não basta, está mais que provado. E só penaliza o clube e seus profissionais.

Ir ao jogo de futebol, no Brasil, hoje em dia, virou um desafio. É perigoso. Um absurdo!

Muito por isso os clubes perdem cada vez mais torcedores e a Seleção Brasileira está perdendo o interesse do brasileiro.

Muito por isso, o brasileiro prefere ir ao cinema, ao shopping, ao teatro, ficar em casa assistindo TV, jogando vídeo game, curtindo o seu condomínio com a família… opções não faltam.

Para Marcelo Barreto, jornalista do Sportv: “o futebol brasileiro é feito hoje em dia para bandidos. São eles que mandam”.

E por mais que essas torcidas falem que são entidades sociais, que ajudam os mais humildes com ações e etc., infelizmente, o que tem sido visto é outra coisa, totalmente diferente.

O que era para ser entretenimento, virou um câncer.

Além de protagonizar a barbárie e o terrorismo, dentro e fora dos estádios, essas torcidas têm invadido com muita frequência treinos dos times para o qual torcem com o intuito de ‘cobrar’ (ou seria ameaçar) os jogadores.

Já imaginou, como disse também Ederson Moreira, se um membro destas torcidas entra num treino desse armado e mal intencionado?

E outra: não parece haver nenhum controle dentro dessas torcidas.

Membros destas organizações, ou por se achar donos dos clubes ou por se achar valentão ou ainda por alguma frustração na vida, acabam partindo sempre para violência, não só contra outras torcidas consideradas rivais, mas contra profissionais e dirigentes dos próprios clubes, por simplesmente não aceitarem uma derrota de seu ‘clube de coração’.

Nem vou entrar no tema ‘drogas’, muito consumidas por membros da maioria destas torcidas.

É surreal!

Mas, e o que pode curar esse câncer? Qual seria a solução para acabar com esse inferno?

Agir. Simples assim.

Aplicar a lei, que já existe, ampliar o rigor da punição, se necessário, e agir, tomar providências, prender (por longo tempo, de preferêcia, sem saidinhas ou audiências de custódia) e BANIR dos estádios os vândalos, que já ‘expulsaram’ os verdadeiros torcedores dos estádios – e metem medo na nova geração, que acaba se afastando do futebol.

A nova Lei Geral dos Esportes, que unificou a legislação esportiva brasileira e foi publicada na última quinta-feira (15), no Diário Oficial da União (DOU), diz em seu Artigo 201: ‘…pena de reclusão de um a dois anos, e multa para torcedores envolvidos em brigas de torcida’.

É pouco, muito pouco.

Tem que dá o exemplo, tem que punir com rigor, não só prender, mas BANIR dos estádios de futebol.

Do contrário, as ‘previsões’ do técnico do Sport vão se concretizar.

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