Dimensões, espessura, peso, equilíbrio: descubra quais são as características mais adequadas para a sua raquete de beach tennis.
A raquete de beach tennis
A raquete de beach tennis é composta por 3 partes: a cabeça (aro + superfície), o coração e o cabo.
A raquete pode ter no máximo 50 cm de comprimento (incluindo cabo) e no máximo 26 cm de largura.
Sua espessura costuma variar entre 20mm e 24mm, com superfície lisa ou rugosa, podendo ser mais ou menos perfurada.
Já o material pode ser fibra de vidro, carbono ou kevlar – com um peso que varia de 280g a 400g.
Jogabilidade da raquete
É importante que a raquete seja adequada à sua estrutura física, nível e perfil de jogo.
Espessura e materiais da raquete são outros dois elementos que afetam a jogabilidade de uma raquete: para quem inicia a prática de beach tennis, uma raquete feita de fibra de vidro e com espessura de 20-22 mm pode dar maior tolerância em controle e manuseio.
Fibra de Vidro
Contribui com fatores essenciais na jogabilidade do beach tenista iniciante.
Por ser mais flexível, colabora na geração de potência e traz uma sensação de conforto e leveza durante os golpes.
Além disso, é um material mais econômico, que permite o praticante fazer um investimento inicial menor, e vai atendê-lo perfeitamente durante o seu estágio inicial de evolução.
Carbono
Independente de ser carbono 3K, 12K ou 15K, a fibra de carbono é um material que, apesar de leve, é muito rígido. Por isso, é tão utilizado em equipamentos esportivos de alta performance.
Dessa forma, a grande contribuição das raquetes em carbono é a precisão dos golpes e o controle que temos sobre a bola, na hora do contato com a raquete.
É importante ressaltar que as raquetes em carbono proporcionam uma batida mais seca e exigem mais do braço do jogador, comparado a materiais como a fibra de vidro ou o kevlar.
Por isso, essas raquetes são recomendadas para jogadores que já têm muita potência no braço e conseguem naturalmente acelerar muito a bola e, em contrapartida, precisam de uma raquete que segure mais a bola – gerando esse equilíbrio entre potência e controle.
Ou, então, para jogadores que têm um perfil mais defensivo e de construção de jogadas – exigindo mais precisão na hora de defender e trabalhar os pontos.
Variações do carbono
Falando sobre as variações do carbono – 3K, 12k e 15k – o “K” é apenas a quantidade de filamentos de cada plaqueta de carbono que vai na raquete.
Carbono 3K têm três mil filamentos, 12K são doze mil e 15K são quinze mil filamentos. Alguns jogadores sentem mais firmeza com um ou mais conforto com outro.
Mas a diferença entre eles é extremamente sutil e o grande recado é que todos são composições rígidas e que vão contribuir com controle e precisão, independente da quantidade de filamentos.
Kevlar
O Kevlar é uma fibra-sintética de para-aramida com alto poder de dilatação.
Durante o contato da raquete com a bola, esse poder de dilatação acaba criando um efeito estilingue e gerando muita potência.
O ônus das raquetes em kevlar é que essa dilatação do material acaba tirando um pouco o controle e precisão que o jogador tem sobre os golpes, já que acaba soltando mais a bola.
Por isso, geralmente elas são menos espessas, muitas vezes em 20mm, para trazer o mínimo de equilíbrio entre potência e controle.
Então, se você está buscando mais controle para os seus golpes, o kevlar não é a melhor opção. Agora se você é um jogador que busca uma raquete que contribua com mais aceleração para os seus golpes, aí sim o kevlar vai ser uma ótima escolha.
Composição interna
Internamente, as raquetes de beach tennis são compostas de espuma endurecida e comprimida (EVA).
Esse material traz flexibilidade, elasticidade, velocidade de saída da bola, capacidade de absorver vibrações e, então, muito mais conforto para a raquete.
Além disso, a superfície da placa da raquete pode ser mais ou menos áspera. Uma superfície mais áspera facilita a geração de rotação na bola.
Espessura, equilíbrio e furação
Espessura: Costuma variar entre 20mm e 24mm. Quanto mais espessa a raquete, mais conforto e potência. Quanto menos espessa, mais controle e precisão.
Equilíbrio: O equilíbrio da raquete está relacionado à distribuição de peso, que pode estar concentrado mais no cabo (24cm), no meio (25cm) ou na cabeça (26cm). Quanto mais para o cabo, mais manuseio e controle. Quanto mais para a cabeça, mais potência e aceleração.
Furação: Quanto mais furos, menor a resistência da raquete com o ar, que passa entre eles, gerando maior sensação de leveza. Além disso, quanto mais furos, a superfície da raquete se torna mais flexível, soltando mais a bola. Menos furos traz mais controle, porém maior resistência com o ar.