A contratação de Carlo Ancelotti, um dos maiores técnicos de futebol em atividade, pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem gerado polêmica na crônica esportiva.
De acordo com informações da imprensa brasileira, ainda não confirmadas pela CBF, o treinador italiano teria um acordo verbal para assumir a Seleção Brasileira em 2024, depois da temporada 2023/24 da Europa.
O problema é que até lá, o Brasil terá seis jogos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026 e uma Copa América (2024).
Também segundo informações já veiculadas por aqui, Falcão, atualmente diretor de esportes do Santos, assumiria a Seleção até a chegada de Ancelotti. O ex-camisa 5 da Seleção é amigo pessoal do técnico do Real Madrid e especula-se que ele teve participação direta na negociação.
E como funcionaria o processo de transição?
Com alguém de sua confiança no comando da Seleção – que pode (ou não) ser Falcão -, Ancelotti assinaria um pré-contrato em janeiro do ano que vem.
O acordo tácito com a Seleção pegou a imprensa espanhola de surpresa. Por lá, o acerto com uma Seleção tendo ainda uma temporada pela frente com o Real Madrid não foi vista com bons olhos.
Certo ou errado, só o tempo dirá. Mas, deve-se levar em consideração que a Seleção Brasileira é maior do que qualquer treinador. E ter que manter um interino ainda por um ano até a chegada de um técnico de ponta não parece ser uma decisão acertada. A ver…
PS.: a submissão da CBF aos ‘caprichos’ de Carlo Ancelotti apenas reforça a decadência dos técnicos brasileiros, que parecem ter parado no tempo. Sem atualização, não há um nome no mercado capaz de convencer o torcedor e a própria CBF.
