Por Adalberto Generoso, cofundador e CEO da Yapoli
De Copa do Mundo a Jogos Olímpicos, o esporte é uma das poucas coisas no mundo com a capacidade de unir os mais variados grupos de pessoas por um propósito. Apesar dessa facilidade, desde a chegada da era digital, o marketing esportivo teve que se adaptar.
Se antes a imagem do atleta e do clube dependia exclusivamente da atuação em campo e dos veículos jornalísticos, com a evolução tecnológica e o surgimento das redes sociais, outras mídias passaram a afetar a construção e a manutenção da reputação dos profissionais e das organizações esportivas.
Somado a isso, o volume de arquivos digitais gerados, atualmente, alcança valores nunca antes vistos. Diante de fotos, vídeos e aparelhos que estão a todo o momento capturando novas informações na era da Big Data, o marketing precisa acompanhar o ritmo das mudanças.
E, no meio esportivo, isso não é diferente, principalmente quando se trata de uma indústria altamente competitiva, com uma base de torcedores cada vez mais engajados. De conteúdos atuais até consolidação de material histórico, para ter sucesso nesse meio é preciso organizar essa gama enorme de dados.
Uma das maneiras pelas quais isso pode ser alcançado é por meio de uma Digital Asset Management (DAM). O sistema permite que, nesse contexto, equipes esportivas gerenciem de forma mais eficiente todos os seus materiais, incluindo imagens, logotipos e gráficos.
Essa organização auxilia não apenas na administração dos portais de comunicação de um clube, potencializando o engajamento dos torcedores, mas também no reconhecimento da equipe como marca, pois a solução trabalha a consistência do nome nas diferentes plataformas digitais. E, para além disso, esse método não facilita o acesso apenas a informações e arquivos atuais, mas também ao acervo histórico do clube, que, muitas vezes, se perde entre periódicos e documentários.
Outro ponto é que o uso de um sistema DAM pode ajudar os profissionais e organizações esportivas a maximizarem seu retorno sobre o investimento em ativos digitais. Ao gerenciar eficientemente seus conteúdos, há como garantir que recursos sejam usados de maneira eficaz e estratégica, aumentando a visibilidade e o reconhecimento da marca e, por sua vez, impulsionando o engajamento e as vendas.
Esse foi o caso do Flamengo, por exemplo. Em 2022, o time passou a investir em uma plataforma DAM e, hoje, é o clube com maior número de interações nas redes sociais em todo o continente americano, além de ser um dos cinco clubes esportivos mais populares do mundo no Twitter. No mesmo ano, o clube também atingiu o maior faturamento da sua história, chegando a R$1,177 bilhão.
Nesse sentido, fica claro que o uso de um sistema de gerenciamento de ativos digitais é uma ferramenta valiosa no marketing digital esportivo. Mais do que isso, também podemos afirmar com todas as letras que se trata de uma estratégia de impulsionamento imprescindível caso algum clube, organização esportiva – ou até mesmo um jogador – queira se destacar no meio.
Adalberto Generoso é cofundador e CEO da Yapoli, principal referência em gestão de ativos digitais do Brasil, uma das 100 Startups To Watch 2022 da Pequenas Empresas & Grandes Negócios, Startup destaque do ano pela Darwin Startups e TOP 6 Martechs da 100 Open Startups. É empreendedor serial e tem mais de 10 anos de experiência em marketing digital. Já ganhou 3 Cannes Lions e mais 10 prêmios internacionais de publicidade digital. Foi um dos idealizadores do GuiaBolso e ex-sócio e CMO da Cheftime, foodtech adquirida em 2019 pelo GPA. Além disso, é mentor de marketing, tecnologia e growth para empresas e atua como palestrante para a turma do curso de Marketing Digital do Núcleo de Empreendedorismo Tech da USP.