De finalista da Libertadores e vice-campeão brasileiro à dois leilões sem interessados. Este é o caso do São Caetano, sensação do futebol nacional no final do século 20 e início do século 21.
O clube do ABC Paulista já pensa em reduzir o lance inicial em R$ 30 milhões, depois de duas tentativas frustradas, de R$ 90 milhões, em 15 de dezembro e 9 de janeiro.
De acordo com reportagem do GE, uma terceira tentativa de venda foi marcada para 16 de fevereiro, com lance inicial de R$ 60 milhões, oferta mais de 30% abaixo do valor inicial estipulado.
A reportagem diz ainda que o São Caetano não adotou o modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Trata-se de uma Sociedade Limitada Unipessoal (SLU), de propriedade do empresário Manoel Simião Sabino Neto.
Vale ressaltar que o estádio Anacleto Campanella, de propriedade da Prefeitura de São Caetano do Sul, e a Associação Desportiva São Caetano (clube social) não entram na negociação.
“O objetivo da venda é sanar as dívidas trabalhistas, fiscais, judiciais e extrajudiciais. O total dos débitos, segundo projeção da atual administração do clube, corresponde ao do lance inicial do arremate”, informa a reportagem do GE.