O ano de 2022 foi positivo para o esporte brasileiro. Além das 23 medalhas conquistadas em Campeonatos Mundiais e competições equivalentes, diversos atletas de diferentes modalidades ficaram muito perto do pódio nestas competições.
Os resultados trazem boa perspectiva para o planejamento do Comitê Olímpico do Brasil (COB) para os dois próximos anos do ciclo olímpico até Paris 2024.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos em 2022. Além das medalhas, troféus e pódios, tivemos também uma série de atletas e equipes que chegaram muito próximos das primeiras colocações. Importante termos um leque cada vez maior de modalidades com possibilidades de bons resultados para alcançarmos objetivos ainda maiores no futuro. A preparação seguirá sendo executada com muito planejamento e confiança. Faremos de tudo para que nos próximos anos esses atletas evoluam e cheguem nos Jogos Olímpicos de Paris no auge”, afirmou Sebastian Pereira, gerente executivo de Alto Rendimento do COB.
Um dos pontos importantes dos resultados esportivos de 2022 foi a quantidade de modalidades que chegaram ao pódio ou perto dele. Se nos Jogos Olímpicos de Tóquio o Brasil conquistou medalhas em 13 diferentes modalidades, o objetivo é abrir cada vez mais o leque para expandir as possiblidades em competições futuras.
Atletas brasileiros de 15 modalidades ficaram entre o quarto e o oitavo lugares nas principais competições do calendário internacional. Em 2022, modalidades que não conquistaram medalhas em Tóquio como canoagem slalom, ginástica rítmica, saltos ornamentais, taekwondo, tiro com arco e vôlei de praia chegaram muito próximas do pódio em seus respectivos mundiais.
O COB seguirá investindo na preparação dos atletas sempre de olho nos detalhes que fazem a diferença para a conquista de medalhas.
“Além das medalhas, é importante termos uma quantidade de atletas que cheguem próximos do pódio. É importante estar próximo da medalha. O que diferencia uma medalha ou não são os detalhes, então para gente o foco é trabalhar esses detalhes cada vez mais para termos cada vez mais atletas com possibilidades e potencial de alcançá-las”, destacou Sebastian Pereira.
Veja abaixo os principais destaques do Brasil que alcançaram entre o 4º e 8º lugares em Mundiais e competições equivalentes:
Quartos lugares
Ana Sátila (canoagem slalom)
Ingrid Oliveira (saltos ornamentais)
Thiago Braz (atletismo)
Equipe feminina (ginástica artística)
Revezamento 4x200m livre masculino (natação)
Tatiana Weston Webb (surfe)
Raicca Ventura (skate park)
Quintos lugares
Darlan Romani (atletismo)
Jucielen Romeu (boxe)
Caio Souza (ginástica artística)
Guilherme Costa (natação)
Marcus D´Almeida (tiro com arco)
Bruno Schmidt/Saymon (vôlei de praia)
Alison/Guto (vôlei de praia)
Pâmela Rosa (skate street)
Dora Varella (skate park)
Equipe (ginástica rítmica)
Henrique Marques (taekwondo)
Maicon Andrade (taekwondo)
Gabriele Siqueira (taekwondo)
Sextos lugares
Caio Bonfim (atletismo)
Guilherme Costa (natação)
Bia Dizotti (natação)
Revezamento 4x100m livre feminino (natação)
Revezamento 4x200m livre feminino (natação)
Murilo Peres (skate park)
Felipe Gustavo (skate street)
Miguel Pupo (surfe)
Sétimos lugares
Revezamento 4x100m rasos masculino (atletismo)
Marcelo Gomes (judô)
Larissa Pimenta (judô)
Revezamento 4x100m livre masculino (natação)
Vivi Jungblut (natação)
Gabi Mazetto (skate street)
Pedro Barros (skate park)
Almir Jr. (atletismo)
Equipe masculina (ginástica artística)
Martine Grael e Kahena Kunze (vela)
Oitavos lugares
Daniel Nascimento (atletismo)
Rebeca Andrade (ginástica artística)
Viviane Junglut (natação)
Caio Ibelli (surfe)