Dia 13 de julho é comemorado o Dia do Rock in Roll. A data marca a apresentação do Live Aid, em 1985, um megaevento mundial, realizado no Wembley Stadium, em Londres, e no John Kennedy Stadium, na Filadélfia (EUA). O objetivo era chamar a atenção do mundo para o problema da fome na Etiópia.
Subiram ao palco grandes nomes do Rock, como: B. B. King, Madonna, Paul McCartney, U2 e Queen. O acontecimento contou com dois bilhões de espectadores simultâneos em mais de 100 países. Phil Collins brincou dizendo que o dia 13 de julho deveria ser considerado do Dia Mundial do Rock.
Mas, o que isso tem a ver com o futebol. Tudo. Engana-se quem acha que os profissionais da bola e torcedores apreciam apenas samba e pagode, muito tradicional em rodinhas de jogadores e até nas arquibancadas.
O futebol e a música sempre caminharam bem juntinhos, independente do estilo. E vai muito além de samba, pagode ou sertanejo. É muito comum, por exemplo, encontrar fãs do rock com camisas de times nos shows. E o inverso também é verdadeiro.
Várias torcidas têm nomes relacionadas à música e é mais do que normal ver fãs de bandas nos estádios com camisas dos Ramones, Beatles, Rolling Stones, U2, Creedence, entre outras, e também do rock nacional, como Titãs e Raul Seixas.
A “Torcida Metal Tricolor”, do Fortaleza, vai aos jogos do time com camisas de bandas e aos shows com a camisa do Tricolor de Aço. O objetivo foi unir as duas paixões: futebol e rock’n’roll.
“É uma partida de futebol”
Em Minas Gerais, a mais conhecida talvez seja a “Galo Metal”, sempre presente nos grandes eventos do rock ao metal e, claro, nos jogos do Atlético.
Ainda nas Minas Gerais, o Skank, talvez, represente o mais próximo entre rock e futebol. A banda, inclusive, lançou uma música em homenagem ao esporte bretão: “É uma partida de futebol”.
Curiosidade: Em setembro de 1968, numa partida do Torneio Roberto Gomes Pedrosa, entre Atlético e Vasco, torcedores do time carioca levaram amplificadores e guitarras para o Maracanã. O 2 a 0 do Vasco em cima do Galo só fez aumentar o volume do rock’n’roll no estádio.
Profissionais da bola também já andaram revelando suas preferências no Rock in Roll, confira:
Rafael Sóbis: participou de um ensaio de rock durante o Rock in Rio 2011 e é fã das bandas Metallica, Blink 182 e Strokes.
Ronaldo Giovanelli: o ex-goleiro do Corinthians gosta tanto de rock que chegou a tocar numa banda, apelidada de Ronaldo e os Impedidos.
Casagrande: nunca escondeu o seu amor pela música, em especial, pelo rock. O estilo das roupas que usa e dos óculos escuros o entrega.
Rogério Ceni: fã da banda AC/DC, o técnico do São Paulo nunca escondeu o seu amor pela banda e pelo estilo musical. Toca guitarra nas horas vagas.
Cássio: fã de Foo Fighters e Linkin Park, o goleiro do Corinthians é apaixonado pelo rock. Ele até imitou uma guitarra ao receber o prêmio de melhor jogador do Mundial de 2012.
Caio Ribeiro: o comentarista da Globo já revelou que gosta muito de escutar Pearl Jam e Lenny Kravitz.
Guardiola: com vídeos cantando rocks famosos, o técnico do Manchester City também já foi flagrado em um show do The Killers.
De Gea: o goleiro do Manchester United já declarou gostar de Avenged Sevenfold e Metallica; os companheiros de time, às vezes, reclamam no vestiário.