Rugbi usa tecnologia para desenvolver o esporte

Tecnologia ajuda profissionais a avaliar a performance e o desempenho dos atletas (FOTO: Divulgação m&m)

Em parceria com a Pro Soccer, a Confederação Brasileira de Rugbi investe em tecnologia para ajudar a desenvolver a modalidade.

O softwere da Pro Soccer, inicialmente aplicada à clubes de futebol, oferece recursos que ajudam na integração entre todos os profissionais envolvidos no desenvolvimento de atletas e facilita a gestão de informação.

André Gaspar, CEO da Pro Soccer, que trabalhou em clubes como Bragantino, Paysandu e Oeste, percebeu que a realidade da análise de dados era improdutiva no ambiente esportivo e, por ter muitas informações dispersas, cada uma presa em seu departamento, a leitura ficava prejudicada.

(FOTO: Fotojump CBRu)

Por este motivo, ele começou a desenvolver uma tecnologia que agregasse as informações e traduzisse para a equipe multidisciplinar de profissionais que trabalham com o esporte.

Com o diretor comercial e administrativo, Kaue Kiss, passou a entregá-la aos clubes. “Nossa filosofia de trabalho é que a performance alcance público e mídia consecutivamente, mais publicidade, e isso é uma roda que se alimenta. Fazer a roda girar é fazer o esporte crescer”, comentou André.

A CEO da CBRu, Mariana Miné, explica que a tecnologia trouxe benefícios para o ambiente esportivo, na medida em que cada profissional pode entender o cenário macro a respeito de determinado atleta para agir de forma determinada e com resultado positivo.

“Conseguimos acompanhar o treino e melhorá-lo, além de aumentar a qualidade e desenvolvimento desses atletas”, disse a executiva.

Ainda segundo Mariana, a pretensão da CBRu é estender essa aplicação para as seleções e monitorar o desenvolvimento desses atletas.

Tecnologia em prol do esporte

Na prática, ao tratar de desempenho físico, o aplicativo consegue dar inúmeros parâmetros para os profissionais, apresentando dois tipos de dados: os técnicos, com testes físicos, treinos, informações do GPS usado durante as atividades e os dados subjetivos que contam com formulários respondidos pelos atletas, onde eles mesmos explicam como se sentem, se tem algum sintoma de Covid, ou se estão tomando medicações, controle de vacinas, como a atividade funcionou no dia e como impactou em seu desempenho.

Esse controle ajuda os departamentos a realizarem gestão de lesão, condicionamento físico e até mesmo na produção de protocolo de retorno pós-covid.

 

(com informações da matéria assinada por Valeria Contado para o Meio & Mensagem)

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