É cada vez maior as iniciativas e ações para combater a pirataria nas transmissões esportivas na TV e internet, no Brasil e no mundo. Duas empresas divulgaram, esta semana, o trabalho realizado para proteger os jogos do Campeonato Brasileiro das Séries A e B da pirataria na internet.
A 1190 Sports, empresa global dedicada à gestão e comercialização de direitos esportivos, e LaLiga Tech, fornecedora de tecnologias especializadas para a indústria do esporte e entretenimento, conduziram o monitoramento e posterior eliminação de conteúdo pirata relativo aos jogos do Brasileirão.
Mais de 1.000 URLs ilegais que veiculavam a transmissão de partidas foram removidas. A remoção torna impossível novo acesso a esses links, segundo informou o site mktesportivo.com.
As URLs ilegais estavam hospedadas em 95 sites únicos e receberam quase 9 milhões de visitas e 3,1 milhões de visitantes únicos no Brasil em abril deste ano.
Da mesma maneira, quase 8 mil clips ilegais com imagens do Brasileirão foram removidos de dez redes sociais (YouTube, Twitter, Instagram, TikTok, Facebook, Dailymotion, Ok.ru, Streamable e Twitch).
Uma parcela de 35% do total de vídeos ilegais vinha do TikTok. O aumento alarmante do conteúdo ilegal coincide com o crescimento notável da plataforma.
Como referência da atratividade do conteúdo ilegal, os cerca de 8 mil clipes removidos geraram mais de 68 milhões de visualizações, com um escopo provável de mais de 107 milhões seguidores que podem ter acessado o conteúdo.
O processo de retirada de conteúdo ilegal tem sido bastante ágil. Mais de 60% da quantidade total de vídeos ilegais detectados foram removidos em até uma hora. Já os vídeos ao vivo foram excluídos das plataformas em até 15 minutos.
Por meio da aliança com LaLiga Tech, a 1190 Sports busca contribuir com a proteção do conteúdo e a erradicação da pirataria, problema que afeta negativamente e implica perdas milionárias para toda a indústria.
Segundo dados de LaLiga Content Protection e com base na liste de websites ilegais monitorados, mais de 16 milhões de usuários únicos acessam conteúdo ilegal mensalmente na América Latina.
(mktesportivo.com)